Arnica montana

• As suas propriedades são conhecidas desde a Idade Média, uma vez que era utilizada na cicatrização de ferimentos graças à sua ação regeneradora de tecidos.

• É também utilizada pós-trauma, evitando o aparecimento ou promovendo a diminuição da extensão das lesões superficiais, e como anti-inflamatório e vulnerária em contusões, luxações, artrites, equimoses, flebites superficiais, insuficiências venosas crónicas, edemas, irritações cutâneas como acne, furunculose, picadas de insetos, urticária e inflamações orofaríngeas.

• Entre os seus constituintes principais podemos encontrar lactonas sesquiterpénicas (0,2 a 1,5%); óleo essencial (0,2 a 3,5% de); ácidos fenólicos e seus derivados (ácidos cafeico e clorogénico); glicósidos flavónicos (0,4 a 0,6%); cumarinas e fitosteróis.

• Os efeitos fitoterapêuticos mais marcados advém das lactonas e incluem as ações antimicrobiana, anti-inflamatória, antirreumática e antiartrítica. A planta é ainda ativadora da circulação. Outros constituintes, como os flavonoides e o óleo essencial podem também contribuir para os efeitos referidos. Tem ainda uma ação ante equimótica, que auxilia a redução das contusões e melhora a microcirculação, minimizando a vermelhidão, e uma ação hiperemiante, que produz um ligeiro aumento da temperatura no local da aplicação e favorece a absorção dos ingredientes ativos.